sexta-feira, 21 de março de 2008


Esse com certeza além de ser o mais famoso é o album mais completo do metallica, é o album q contém mais clássicos da banda, produzido pelo produtor Bob Rock , responsável pelo o sucesso da banda bon jovi , essa pérola negra do Metal deixa qualquer um fã de metal alucinado, bem tá ai o album q como o Kirk Hammet disse "o nosso Dark side of the Moon".

Formação:

James Hetfield - Guitarra e Vocais
Kirk Hammet - Guitarra solo
James newsted - Baixo
Lars Ulrich - Bateria


Track list :

1.Enter Sandman
2.Sad But True
3.Holier Than Thou
4.The unforgiven
5.Wherever I may roam
6.Don't Tread on me
7.Through the never
8.Nothing else Matters
9.Of Wolf and Man
10.The God that Failed
11.My friend of misery
12. The struggle within


N I R V A N A a banda que levou e leva milhares de jovens até hoje a curtir o rock’n’roll e comigo não foi diferente, foi através dessa banda q comecei a me interessar pelo gênero, pra mim a melhor banda dos anos 90. Criada em 1987 por Kurt Cobain e Krist Novoselic gravando a sua primeira demo em 88 mas só em 89 que eles lançam o seu primeiro trabalho Bleach mas a historia do nirvana ainda estava por esperar, então no ano de 1991 com Kurt Cobain(vocal e guitarra) Krist Novoselic(Baixo) e Dave Grohl(bateria) o Nirvana lança o seu segundo álbum o Nevermind junto com a musica Smells Like Teen Spirit, a partir daí a banda sai do anonimato direto para todos os top paradas da musica revolucionando o cenário fonográfico com o novo estilo denominado GRUNGE. Tudo parecia ser legal até então, mas o que Kurt Cobain não sabia era q aquele mundo de celebridades não era nada do que ele queria, então mostrou-se encapaz de suportar o sucesso, caiu depressivamente nas drogas, um fato q a mídia gostava de apontar quando se falava de Kurt. Casou – se com Courtney Love e teve uma filha com ela, Kurt Cobain passou um tempo se tratando contra o seu vicio, todos achavam q andavam bem quando em abril de 1994 o corpo de Kurt foi encontrado morto jogado no chão, alegado por suicídio( um suposto suicídio) e sobre a mesa uma carta de despedida.
Então tai p vcs o maior sucesso do Nirvana, Nevermind.

Track List:
01. Smells Like Teen Spirit
02. In Bloom
03. Come As You Are
04. Breed
05. Lithium
06. Polly
07. Territorial Pissings
08. Drain You
09. Lounge Act
10. Stay Away
11. On A Plain
12. Something In The Way

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Bom é fato que com a entrada de Bruce no Iron a banda cresceu sem prescendentes e se tornou o que é hoje,também é fato que Paul teve uma bela passagem pela banda,apesar de não participar da composição do álbum,O "killers" teria o mesmo impacto e seria tão clássico sem ele?Grandes músicas estão presentes nesse magnífico trabalho como a música título killers e a clássica(uma das melhores da banda pra mim) "Wrathchild".Paul hoje vive as sombras do que foi um dia com o Iron,mas que esse trabalho merece um grande destaque em qualquer lugar isso com certeza merece!!
track list:
1.The Ides of March01:46
2.Wrathchild02:55
3.Murders in the Rue Morgue04:19
4.Another Life03:23
5.Genghis Khan03:10
6.Innocent Exile03:54
7.Killers05:02
8.Prodigal Son06:13
9.Purgatory03:20
10.Drifter04:50
caso queira adiquirir esse grande clássico clique aqui

Um dos grandes clássicos do Pink Floyd “The Wall” álbum duplo lançado em 1979 uma obra-prima mesmo em todos os sentidos da palavra, contendo o hino da banda, “Another Brick In The Wall” e muitos outros sucessos, “In The Flesh”, “Mother”, “Comfortably Numb”, “Waiting For The Worms”.Vale apena baixar é um som fora da realidade!!!
CD1:
01. In The Flesh?
02. The Thin Ice
03. Another Brick In The Wall, Part 1
04. The Happiest Days Of Our Lives
05. Another Brick In The Wall, Part 2
06. Mother
07. Goodbye Blue Sky
08. Empty Spaces
09. Young Lust
10. One Of My Turns
11. Don't Leave Me Now
12. Another Brick In The Wall (Part III)
13. Goodbye Cruel World
CD2:
01. Hey You
02. Is There Anybody Out There?
03. Nobody Home
04. Vera
05. Bring the Boys Back Home
06. Comfortably Numb
07. The Show Must Go On
08. In The Flesh
09. Run Like Hell
10. Waiting For The Worms
11. Stop
12. The Trial
13. Outside The Wall

Mais outro excelente trabalho dos Maiden, Dance of Death lançado em 2003 muito bom mesmo,Bruce Dickinson ainda com a sua voz brutalmente afinada e todo o seu conjunto, num é atoa que o Iron Maiden é a melhor banda de heavy metal até hoje, pelo menos pra mim e para milhares de jovens dessa terra. Tai pra vcs Dance of Death!!!

Track List:
01. Wildest Dreams
02. Rainmaker
03. No More Lies
04. Montségur
05. Dance Of Death
06. Gates Of Tomorrow
07. New Frontier
08. Paschendale
09. Face In The Sand
10. Age Of Innocence
11. Journeyman
Você vai ter que clicar aqui agora!

Steve Vai. Começou a tocar guitarra com 12 anos e o seu primeiro professor foi simplesmente o mestre Joe Satriani, com um professor desses e o talento que Vai tem só poderia dar em coisa boa. Com seus 19 anos ele já tocava com Frank Zappa, pois o mostrou que era o único capaz de transformar as obras de Zappa para as partituras, e foi ai então que sua carreira começou a se expandir e em 84 lança seu primeiro trabalho solo “Flex-Able Leftovers”. Após seu primeiro álbum chamando atenção de grandes bandas, ele começa a tocar em varias bandas: Van Halen, Alcatrazz, Whitesnake. Depois de três álbuns solos lançados em 1990 Steve Vai cria a sua obra que marcou sua carreira, Passion and Warfare, contendo a musica que se tornou um hino “For the Love Of God” daí então ele ganhou o statu de “Deus da guitarra”. Tai, pra mim o seu melhor trabalho, um show de técnicas, velocidade e melodias, não deixem de conhecer essa obra!!!

Track List:
01. Liberty
02. Erotic Nightmares
03. The Animal
04. Answers
05. The Riddle
06. Ballerina 12/24
07. For The Love Of God
08. The Audience Is Listening
09. I Would Love To
10. Blue Powder
11. Greasy Kid's Stuff
12. Alien Water Kiss
13. Sisters
14. Love Secrets

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TA AI UM APUTA BANDA! ROCK DE PRIMEIRA E BRAZUCA!

É impossivel não falar desta banda magnifica quando se fala de rock dos anos 80, então hoje eu vou desponibilizar essa dádiva. Camisa de Vênus, banda baiana de Salvador formada no ínicio da década de 80 por Marcelo Nova (vocal), Robério Santana (guitarra), Karl Franz Hummel (baixo) e Gustavo Adolpho Souza Mullen (bateria), juntos revolucionaram o rock brasileiro que até então não existia nenhum tipo de imoralidade nas músicas, críticas irônicas e muito menos nome de banda com nome explícito referindo-se a uma camisinha, pode parecer futilidade hoje mas naquela época era um atentado ao pudor,rsrs...então eles foram focalizados pela mídia e o camisa lançaram o primeiro disco em 1983 auto-intitulado, sucesso absoluto em Salvador e no resto do país com a musica “Bete Morreu”. O disco já lançado a banda sofre pressões da gravadora para mudar o nome da banda, argumentando-se que seria ruim para a divulgação e ai então o camisa rompe com a gravadora não admitindo tal influencia na banda. E em 84 sai o segundo disco "Batalhões de Estranhos",contendo o grande sucesso que emplacou de vez a banda,”Eu não matei Joanna Dark”. Em 86 sai mais um novo trabalho "Correndo o Risco" e no mesmo ano camisa lançar um disco ao vivo sendo a primeira banda nacional a fazer um trabalho ao vivo chamado de “Viva”.
Ainda nos anos 80 Raul Seixas começa fazer algumas parcerias com o lider e irreverente Marcelo Nova, juntos fizeram a musica “Muita estrela pra pouca constelação”, “Carpinteiro do Universo” e parceria tb no disco Panela do Diabo. Marcelo Nova sai da banda retornando só em 1995 com o disco “Plugado”,e em 96 com o álbum “Quem é Você?” e daí em diante a banda só se apresenta eventualmente para shows sem nenhum trabalho inédito, mas deixando muita saudades para os fãs.
Deixo pra voces uma coletania reunindo grandes sucessos. “Bota pra fudê!!!”

Track List:
01 Passamos por Isso
02 Pronto Pro Suicídio
03 Beth Morreu
04 Passatempo
05 Homem Não Chora
06 Eu não matei Joana Dark
07 Crime Perfeito
08 Dogmas Tecnofacistas
09 Aluga-se
10 O País do Futuro
11 Batalhões de Estranhos
12 Meu Primo Zé
13 Casas modernas
14 Solução Final
15 Ouro De Tolo
16 O Adventista
17 Hoje
18 Homem Forte
19 Cidade Fantasma
20 Sob Controle
21 Godham City
22 Ladrão de Banco
23 Noite e Dia
24 Identidade

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COMO FIZ ANIVERSÁRIO NO DIA 19/03/2008;ME DEI DE PRESENTE ESTE POST,QUE POR SINAL E OTIMO!
VAGANDO PELA NET ACHEI ESTAS RARIS! E COMO SOU FÃ INCONDICIONAL DO FLOYD NÃO RESISTIR EM POSTAR!
ESPERO QUE GOSTEM!!!
POST ORIGINAL DO: MASONS'PIPE

PINK FLOYD-ANY COLOUR YOU LIKE (29/11/1972)


Esta apresentação do Pink Floyd na França, no final de 72, já apresenta um "Dark Side of The Moon" mais lapidado em relação à gravação de fevereiro abaixo. Os solos de guitarra já se apresentam próximos ao do disco, mas "On The Run" e "Any Colour You Like" ainda são excelentemente diferentes, "Money" é uma porrada e "Great Gig in The Sky" ainda não tem voz, mas já conta com o piano. Um detalhe é que, até este ponto de sua carreira, o Pink Floyd ainda se apresentava sem músicos de apoio, só com os quatro integrantes no palco. E isso é um baita detalhe porque dá para se ter a noção exata do que era a sonoridade do Pink Floyd ao vivo. Músicos de apoio só apareceriam no ano seguinte, muito por causa de Dick Parry, saxofonista em "Money e "Us and Then", e Clare Torry com sua espetacular vocalização em "The Great Gig in The Sky". Levada por Allan Parsons, então tecnico de som do "Dark Side of The Moon", fez duas tomadas e meia da música e a imortalizou num improviso contagiante. Mais tarde Claire ganharia uma ação na justiça pela co-autoria da música. Neste link você pode conferir uma ótima entrevista sobre sua participação com o Floyd:
http://www.brain-damage.co.uk/other-related-interviews/clare-torry-october-2005-brain-damage-excl.html

Voltando ao bootleg, além de uma belíssima apresentação do "Dark Side" ainda traz um "encore" de mais meia hora com "Echoes" e "One of These Days", esta uma pedrada. A qualidade sonora é boa com alguma distorção e, como um bom bootleg dos anos 70, roda um pouco mais rápido que o normal, devido a ter sido gravado em vinil de alta capacidade, recurso usado na época para que coubessem mais músicas em cada lado do disco. Dá para corrigir fácil no Sondforge, por exemplo, mas preferi manter a "originalidade" do bootleg.
O Pink Floyd fez cerca de 85 shows em 1972, e mais 17 em 73, passando de 100 apresentações, até março, mês de lançamento do "Dark Side" . O primeiro show é o abaixo, "Best of Tour 72", e este aqui é aproximadamente o de número 77 , se minha fonte não me trair (eterno dilema dos pesquisadores). Já no disco oficial, os vocais de Clare Torry e o saxofone de Dick Parry dão nova cara ao trabalho final, além de influenciarem no futuro dos shows da banda, pois eles não mais se apresentariam só os quatro no palco.
É muito interessante acompanhar a evolução das apresentações do "Dark Side" e como eles foram chegando ao trabalho final. Além de "Echoes" e "One of These Days" esta gravação não traz os cortes em "Time" e "Us and Then" do show de fevereiro no Rainbow Theatre. Estes discos são a exata noção do potencial do "Dark Side" ao vivo na época, principalmente, interpretado e apresentado apenas por seus criadores.

Se o disco do Gilmour é um disco de guitarrista e não de progressivo, este aqui é um disco de tecladista, e também de progressivo! E um progressivo de ótima qualidade, diga-se de passagem, e com um ótimo tecladista, Wright. Posso afirmar sem medo de errar que este é o melhor disco solo de um Floyd até hoje, musicalmente falando. Também traz uma grande harmonia com as canções do Wright lançadas no Pink Floyd como "Remember a Day", "See-Saw" e "Summer 68", respectivamente de Saucerful of Secrets, de 1968, e Atom Heart Mother, de 1970, discografia que ainda não vimos aqui no blog, mas que aparecerá mais adiante, mostrando que Wright tinha sim uma regularidade criativa bastante interessante.
O que também intriga é como sua carreira como músico praticamente acaba aqui; em 80 é demitido do Floyd por Waters, em 84 grava um disco horroroso, numa banda chamada Zee, e só volta realmente a aparecer bem com o Division Bell, do Floyd, em 1994, e em outro disco solo, Broken China, de 1996; também apareceu em 2006 excurcionando com Gilmour na turnê do On A Island e fotos podem ser vistas no post mais abaixo sobre um destes shows.
Este disco recai naquela questão sobre a criação no Floyd, que retratamos em Animals. Se Wright estava com tão boas músicas no bolso, é incrível que nenhuma delas entrasse no repertório do Floyd, visto que este disco é muito mais floydiano do que o do Gilmour, por exemplo. Quando falo que este disco é progressivo e floydiano não estou brincando, tanto que, para quem se lembra da Rádio Eldo-Pop, FM experimental que tocava progressivo a rôdo o dia inteiro nos anos 70, a música "Waves" deste disco, tocava direto. Esta realmente uma música execpcional, com toda a categoria do saxofone do rodadíssimo Mel Colins, que também faz belo solo de flauta em Pink's Song (na verdade, a discografia de participações do cara é enorme, além das bandas que já tocou como King Crimson, Camel, Caravan e Alan Parson's Project).
Todo o teclado do disco e os vocais são do Wright, assim como todas as composições, dividindo apenas a letra de "Against The Odds" com sua esposa, Julliete.
Completam o time de músicos o guitarrista Snowy White (que já vinha se apresentando com o Floyd na turnê do Animals e mais tarde, em 79, seguiria para o Thin Lizzy, um bandaço de Rock da Irlanda), o baterista Reg Isadore (que tocou com Robin Trower em seu mais aclamado disco, Bridge of Signs, de 1974) e o baixista Larry Steele.
Portanto, o que temos aqui é um compositor de primeira, uma banda excelente, e um disco imperdível.
Se Waters deixasse...

http://www.mediafire.com/download.php?9caa9dvdmwm



Em março de 2006, tive a oportunidade de assistir, em Paris, ao show do David Gilmour, guitarrista do Pink Floyd, lançando seu último trabalho solo, o CD "On A Island". A banda ainda contava com, nada mais, nada menos, o tecladista original do Floyd, Richard Wright e o saxofonista Dick Parry, o mesmo que toca nas músicas "Money" e "Us And Then", do "Dark Side of The Moon" de 1973, e "Shine On You Crazy Diamond", do "Wish You Were Here" de 1975, dois discos obrigatórios do Pink Floyd.
O lugar, a tradicional casa de espetáculos Olympia, a mais antiga de Paris, estava lotado e os ingressos esgotados há semanas. A única maneira de conseguir um na hora, era através de cambistas que estavam por toda parte em frente ao local do show. E esta foi minha sorte, pois foi assim que consegui o meu ingresso, pagando a bagatela de 130 euros (o normal seria 90).
Ouvir um disco do Pink Floyd ou do próprio David Gilmour já é uma experiência sensacional no ponto de vista técnico e criativo. Mas a sonoridade da guitarra e da voz de Gilmour, ao vivo, realmente explicam o sucesso que arrebata seus trabalhos. Músico exemplar, Gilmour melhora suas habilidades com o passar dos anos. No show toca saxofone em "Red Sky at Night", do seu novo CD; sua voz está ótima e sua técnica perfeita, tanto na guitarra elétrica ou havaiana, quanto no violão; e ainda demonstra simpatia e empatia ímpares com a platéia, que diferente dos pobres mortais sul-americanos, estão acostumados a vê-lo, de longa data, inclusive com o próprio Pink Floyd (Gilmour morou na França quando jovem e se comunica fluentemente em Francês). E falando em Floyd, ele abriu o show com "Shine on You Crazy Diamond", inteira, começando já aí o encantamento da noite; detalhe: o palco tem cerca de um metro e maio de altura, fazendo com que a distância do artista para a platéia seja mínima. Tocando depois seu disco novo inteiro, completou a primeira parte do show com "The Great Gig in The Sky", do "Dark Side of The Moon".
Após um breve intervalo, veio a segunda parte do show, toda dedicada ao Pink Floyd. Para minha surpresa relembrou canções do "Obscured By Clouds", de 1972, e tocou "Echoes", do "Meddle", de 1971, esta para mim, o ponto alto da noite, por se tratar de uma música em que os vocais originais no disco são do Gilmour e do Wright. Ou seja, para assistir a uma "Echoes" cantada com as vozes e guitarra originais do Floyd, só na década de 70 ou na noite de 13 de março de 2006, no Olympia, em Paris.
Aqui disponibilizo as fotos que tirei e uns AVIs que consegui registrar. Infelizmente não tinha um cartão de 4 GB na máquina para registrar tudo; mas o que importa? O que importa!? O que importa é que eu estava lá.
Shine on!
http://www.mediafire.com/download.php?6tjojhoxdfo


Pink Floyd - Animals (1977)


"Animals", de janeiro de 77, é o disco que inaugura uma nova fase no Floyd. O "Wish You Were Here" foi a pá de cal sobre o Pink Floyd grupo, agora era banda do Roger Waters mesmo, mesmo que um tanto disfarçado. Gilmour assina "Dogs" com Waters e isto era quase metade de todo o trabalho do disco, mas no final das gravações, Waters aparece com duas "mini-músicas", "Pigs on The Wing 1 & 2", para abrir e fechar o álbum. Isso causou um mal estar na época, pois os royalties das publicações eram por quantidade de músicas nos discos e não pela duração das mesmas. Desta forma, e como "Dogs" foi deixada inteira (e não separada como "Shine On You Crazy Diamond", por exemplo), Waters ficou com duas publicações a mais. Este tipo de coisas causariam tensões maiores adiante, principalmente com a recusa de Waters em aceitar opiniões e co-participações nas músicas que viriam. E para até dizer a verdade, nem precisaria, pois o próximo trabalho seria o "The Wall", algo que para confirmar o que o Pink Floyd havia se transformado: banda de Roger Waters. Por sinal, Waters apareceu com "The Wall" e "Pros and Cons of Hitch Hiking" para serem votados como o próximo trabalho do Floyd e, felizmente, o primeiro foi mais votado. "Pros and Cons" viria a ser o primeiro solo de Waters pós Floyd.
"Animals" é um disco diferente de tudo que o Floyd já havia feito, um pouco mais pesado, mais sarcástico e seguindo uma linha crítica ao invés de reflexiva. Mas em termos de performance, a banda não deixa a desejar em relação ao disco anterior. Mason, tem um trabalho mais aparente neste disco, o próiprio Waters está tocando e cantando muito bem, enquanto Wright assume que sintetizadores são mais sua praia do que as harmonias em piano. Mas, na minha opinião, o que temos mesmo em "Animals"é uma grande performance de Gilmour, principalmente em "Dogs", carro chefe do disco, onde ele leva a música nas costas, ou melhor, nas mãos e na voz, com solos excelentes e vocalização perfeita. Também é nesta época que aparecem os rumores de que era Gilmour quem tocava baixo na maioria das músicas em estúdio e não Waters. Mas ao vivo a coisa não era assim, e reputo isso então como uma leviandade. Declaradamente o primeiro baixo que se ouve em "One of These Days", do "Meddle", é realmente Gilmour, depois é que Waters entra, fazendo o som dobrado do baixo.
Lançado dois anos depois de "Wish You Were Here", este disco mostra o quando a questão da criação jé estava comprometida no Floyd, principalmente porque, como vimos abaixo, "Sheep" e "Dogs" já eram apresentadas desde 1974. Mesmo sendo esboços na época, mostram que estas músicas estavam à disposição para serem lançadas. E até eram para terem sido no disco anterior, mas, como dito abaixo, Gilmour foi voto vencido. Com mais uma música temática e duas pequenas de abertura e fechamento, "Pigs" e "Pigs On The Wing 1 & 2", respectivamente, Waters deu notas finais ao disco, mas sua espinha dorsal há muito já estava pronta.

http://www.mediafire.com/download.php?aym0i4m5sv9


Pink Floyd - Meddle (1971)



Na minha opinião, Meddle é um divisor de águas na carreira do Floyd. Vejo neste disco a transição da banda para o que seria o progressivo mais bem sucedido da história. Digo isso porque os números do Pink Floyd impressionam em relação à variantes como vendas, tempo nas paradas, longevidade visual e etc. Do "Dark Side Of The Moon", de 1973, em diante nada mais seria o mesmo.
Meddle é um dos meus discos preferidos deles exatamente por representar o fim de uma fase e o início de outra, que eu chamo de gênese do estilo que consagrou o Pink Floyd. E é também neste disco que tem a "Echoes" , a música que eu apontei como o ponto alto do show do Gilmour.
O psicodélico do Floyd, como o conhecíamos, acabava neste disco. E realmente, dentro da sonoridade do Floyd, aquilo estava mesmo com os dias contados. A evolução de Gilmour como guitarrista era evidente e pedia mais solos como os de "Time" e "Money" do que de como os de "Careful With That Axe, Eugene", "One of These Days" ou mesmo "Echoes"; por melhores que estes fossem . O "Wish You Were Here", de 1975, está aí para comprovar onde o estilo da guitarra de Gilmour chegaria; o Pink Floyd atingiu ali seu ápice criativo. "Dark Side of The Moon" e "Wish You were Here" são trabalhos geniais, mostrando cinco músicos (tinha o sax de Dick Parry) no auge e entrosados. Representam também o fim da democracia no Pink Floyd. Dali em diante Roger Waters surta e começa colocar para fora suas depressões políticas e sentimenteais, que por mais geniais que fossem, levariam o Pink Floyd ao máximo e à lona. O muro cai em 1983 mostrando o que havia do outro lado: "The final Cut". Nunca se falou tanto em Pink Floyd como na década de 1970, preríodo que compreende dos discos Meddle até o The Wall (1979).
E voltando a falar do Meddle, o disco deste tópico, é nele que a transição que leva a tudo isso que falei acima acontece. O "Underground" acabava ali.
Por isso e também por "One of These Days", "Pillow of Winds", "Fearless" e "Echoes", este disco é genial.
Viram como ele é importante?

http://www.mediafire.com/download.php?2oh2dax0evz

Pink Floyd - Obscured By Clouds (1972)

Então falávamos do fim do Pink Floyd "underground" e do próprio psicodélico floydiano dos anos 60. Entramos em uma era onde o Pink Floyd seria reconhecido como um mega-star do rock, referência em progressivo e, principalmente, com um estilo único, inimitável, diferente de outras bandas como Genesis ou Emerson, Lake & Palmer por exemplo, que sempre surgia algo parecido.
Lançado então depois de Meddle, este disco é nada menos que o precursor do grande e aclamado "Dark Side of The Moon". E o que que ele tem a haver com seu sucessor? Absolutamente nada. Obscured by Clouds é um disco de canções, mais uma trilha sonora, desta vez para o Filme "La Vallée" de Barbet Schroeder, o mesmo de "More", de 1969, que era considerado um diretor de cinema de vanguarda à época na França, junto com Godard e Rivette.
O disco traz o Floyd afastado dos temas conceituias e dos elaborados sons progressivos, progressivados e progressivantes (parodiando Bourdieu) que eram suas características. Não que o estilo deixará de existir, mas vai mudar e iniciar uma fase áurea, não só do Floyd, mas como do rock progressivo em geral. O progressivo explode no mundo na década de 1970 e é lá que estão os seus maiores destaques, é lá que está o que de melhor foi produzido. E nesta explosão, a marca Pink Floyd sempre esteve presente.
Ou seja, sobre o disco, você não tem que prestar muito a atenção nele como tinha que fazer nos anteriores e nem como passará a fezer nos posteriores; tem apenas que curtir.
Na minha opinião este disco é como se realmente desse uma parada entre os estilos da banda, o anterior e o que seguiria para frente, sem ele ter nada a haver com um ou outro.
Esse progressivo que virá depois, com grande qualidade técnica, letras brilhantes e um forte apelo comercial, deu muito certo e fez do Pink Floyd uma potência de vendas tão grande a ponto do "The Wall", de 1979, ser o disco de Rock mais vendido da década de 1970, e ele era duplo.
Portanto, Obscured By Clouds pode até passar despercebido na discografia da banda e, se você não parar para observá-lo, não saberá que existe algo entre o Meddle e o Dark Side. E exatamente por não ser um disco progressivo-cabeça, é interessantíssimo no ponto de vista conceitual, ou seja, sem conceito, apenas um disco de canções.
E boas.

http://www.mediafire.com/download.php?05ddwdraxt3


Este é o que eu considero o máximo criativo e perfeito do Floyd. Isto é a minha opinião, quero deixar bem claro, assim como quero deixar bem claro que falo do Floyd como um conjunto, um grupo, e não o que viria ser depois, a banda de Roger Waters (e também excelente, diga-se de passagem).
Este disco é perfeito. As músicas, as melodias, as letras, os solos do Gilmour; as composições são realmente de primeiríssima qualidade, algo realmente na dimensão do Floyd. O que também me impressiona é que justamente este disco que eu tanto adoro e considero uma perfeição até maior que o "Dark Side" (por favor, é minha opinião), foi gravado em completo turbilhão da banda, com os membros mal se falando ou mesmo olhando um na cara do outro. Era o Pink Floyd que ninguém conhecia que estava lá gravando, um bando sem nenhuma vontade de fazer aquilo, de saco cheio do show business, ricos depois de "Dark Side of The Moon" e achando que não haveria mais nada a fazer ou acrescentar depois dele. O disco já estava pronto na forma que estava sendo apresentado ao vivo, nos shows abaixo. A banda procurou então fazer alguma coisa que teria a haver com o que eles estavam passando e sentindo na época: uma grande desilusão com tudo, com os shows, com a sombra de Syd e no que ele se transformou, com o mercado fonográfico - e isso foi fundamental para dar alguma motivação para criar. Daí sacaram "Raving e Drooling" e "You've Got To Be Crazy" (a contra gosto de Gilmour, mas foi voto vencido), e entraram com "Welcome to The Machine", "Have a Cigar" e "Wish You Were Here".
Existe também o histórico episódio de Barret ter aparecido em Junho de 75, durante as gravações do álbum, gordo, cabeça e sombrancelhas raspadas, irreconhecível, algo que também deprimiu bastante a todos, mas também inspirou Roger a escrever sobre ele e mexeu com a própria banda para terminar o trabalho.
Por isso este seja um disco tido como uma homenagem a Syd Barret, mas apenas a letra de "Shine On You Crazy Diamond" é para ele, a música não. Waters fez a letra depois que Gilmour apareceu com as primeiras frases da música, que foi sendo completada "com a adição de pequenas idéias musicais vindas de várias pessoas" (Waters), até ficar pronta; exatamente como foi com "Echoes", um monte de idéias reunidas que viraram músicas (e que músicas!). "Welcome to The Machine" fala sobre a relação e a adulação da indústria fonográfica (the machine) com os músicos, "Have a Cigar" também é uma crítica ao mercado e o que realmente importa nele ( "The band is just fantastic, that is really what I think. Oh by the way, which one's Pink?"), e "Wish You Were Here" Roger Waters fez para o pai dele. Portanto, a "presença" de Syd no disco não é tão forte quanto decantada (ou tão comercialmente decantada) em sua originalidade. Mas é impressionante como se encaixa perfeitamente naquela figura.
Ou seja, este maravilhoso disco, obra sensacional, e o que mais eu poder tecer de elogios sobre ele, não representa o Floyd saboreando o sucesso alcançado mas sim uma banda fragmentada, sem vontade e triste com o que haviam se transformado (uma máquina de vender discos e autônoma, sem mais identificação com os integrantes ou seu público). Havia um grande "temor" entre eles do tipo, "o que somos sem a marca Pink Floyd?" Pouco depois Gilmour e Wright lançariam discos solo.
Tudo isso sobre o "Wish You Were Here, este disco maravilhoso, me lembra um filme que vi, "Uma simples formalidade" com Gérard Depardieu & Roman Polansky, onde o primeiro fazia o papel de um escritor excêntrico, enquanto o segundo de um grande fã seu. Após recitar vários trechos que achava sensacionais nas suas obras, o fã ouve do escritor que ele nunca deveria conhecer seus ídolos ou perguntar como certa coisa que lhe agradou foi feita, pois a inspiração poderia ter vindo de um ataque de diarréia com seu criador sentado na privada. Melhor manter as ilusões.
Não é a mesma coisa, mas lembrei desse filme.
Este disco, dois anos depois do "Dark Side" teve seu brilho ofuscado pela grande vendagem que ainda tinha seu antecessor, sendo reconhecido como uma grande obra tempos mais tarde.
Justiça tarda mas não falha.
Shine On!

http://www.mediafire.com/download.php?emxmvlzbbo1


Pink Floyd - Black Holes in The Sky - Wembley, London (16/11/74)


Gravado em 16 de Novembro de 1974, no Empire Pool, em Wembley, este bootleg traz o show completo desta noite da fomosa "British Winter Tour". E é um baita show. Começam apresentando "Shine on You Crazy Diamond", inteira, numa peça única de 24 minutos; a seguir vem "Raving And Drooling" e "Got To Be Crazy", músicas que bem mais a frente se chamariam "Sheep" e "Dogs", entrando não no próximo disco, "Wish You Were Here", de 1975, mas sim no "Animals" de 1977. Já mencionei que eles sempre trabalhavam as músicas que seriam lançadas antes, em turnê, e aperfeiçoavam de acordo com a receptividade e de como achavam que soavam ao vivo. É bastante perceptível as mudanças antes e depois dos lançamentos dos discos "Dark Side of The Moon", "Wish You Were Here" e "Animals".
Neste show o Floyd já se apresenta com saxofonista Dick Parry, além de "backing vocals" femininos, para parte do "Dark side of the Moon". "Shine On You Crazy Diamond", ainda em estado embrionário, não continha o solo de saxofone, enquanto "Dogs" e "Sheep" ainda sofreriam drásticas mudanças tanto na letra como na própria música. É interessante prestar a atenção à apresentação do já lançado e aclamado "Dark Side of The Moon", bem próxima do que é o disco e diferente das apresentadas antes do lançamento. "The Great Gig in The Sky", por exemplo, já conta com a parte vocal e "On The Run" é uma aula de efeitos sonoros e o que mais viria no futuro a se chamar música eletrônica. Neste show, a parte do "Dark Side" foi transmitida ao vivo pela BBC e isso gerou vários bootlegs, porém este é o único com toda a performance daquela noite. Neste link você encontrará as fotos do show do dia 14, dois dias antes do deste post, e no mesmo lugar:
http://www.pinkfloydz.com/wembley74/a.htm
Foram quatro noites no "Empire Pool" (14 a 17) e um total de 32000 pessoas assistiram aos shows, numa época em que o "Dark Side of The Moon" atingia cinco milhões de cópias vendidas.
Por sinal, o show do dia 14 também é apontado por Gilmour como o mais fraco de toda a turnê daquele ano por causa de problemas com o equipamento. Tudo corrigido, esta performance do dia 16 é espetacular.
O Pink Floyd virara um super grupo e o papo agora eram mega-shows, estádios cheios e muita, muita pressão. O diálogo entre David Gilmour e a platéia, entre as músicas "Sheep" e "Dogs" mostra a relação da banda com o passado e com que eles queriam para o futuro: tocar músicas novas e viver um novo repertório; não era mais 1967, eles estavam em 1974 !
Este bootleg contém duas horas e vinte minutos de um show imperdível, muito bem gravado e muito, muito bem executado. A gravação não apresenta divisões nas músicas do "Dark Side", figurando como apenas uma faixa no disco; e isto é muito legal porque você tem que ouvir a execução inteira! No final eles ainda voltam para um "encore" com "Echoes", fechando uma noite realmente sensacional.

CD 1 - 1) Shine On Crazy Diamond 2) Raving And Drolling (Sheep)
3) You gotta Be Crazy (Dogs) 4) Dark Side of The Moon.
http://www.mediafire.com/download.php?4el1tbmnnjg

CD 2 - 1) Dark Side of The Moon 2) Echoes
http://www.mediafire.com/download.php?fazz5uzlzwy


Pink Floyd - Echoes (12/10/1971)


"Echoes" é realmente uma música que me impressiona, principalmente no solo do Gilmour. Abaixo relacionei um show que é tido como a melhor Echoes já registrada ao vivo, mas esta aqui também não faz feio; e é anterior àquela muito boa mensionada, criando até dúvida de qual a melhor, levando-se em consideração a diferença de um ano nas datas. Esta gravação é de 12 de outubro de 1971, em Londres, com qualidade sonora elogiável e ainda tem as faixas "One of These Days" e "Fat Old Sun" em ótimas apresentações. É um CD curto, na verdade do tamanho de um disco de vinil, na casa dos 47 minutos.
Outra coisa interessante é que o LP Meddle só seria lançado em 05 de novembro daquele ano, ou seja, "Echoes" e "One Of These Days" já eram conhecidas do público. Por sinal, o Pink Floyd fazia muito isso de apresentar as músicas antes em shows que não eram propriamente de lançamentos destas. Assim, percebiam e reação do público e acertavam detalhes da música até estar pronta e ir para "bolacha". Isso foi muito usado no "Dark Side of The Moon", "Wish You Were Here" e "Animals". Os dois primeiros, por exemplo, foram apresentados um ano antes de serem oficializados enquanto as músicas "Dogs" e "Sheep" eram apresentadas em forma embrionária em 1974. Só seriam lançadas em disco em 1977, com o "Animals".
Gosto muito deste disco, todas as músicas estão bem tocadas. Por sinal, eu tenho ele em vinil também e era comercializado como "Floyd's of London".
http://www.mediafire.com/download.php?2mfyw7ydmx0


Pink Floyd - Live USA (02/07/1977)


Este bootleg, gravado no Madison Square Garden, em NY, é muito interessante porque traz o "Wish You Were Here" inteiro, como se fosse o próprio ao vivo do disco acabado e pronto. E é também uma apresentação perceptívelmente tensa do Floyd. Excelente, mas perceptívelmente tensa. Quatro dias depois, 06 de julho, no Estádio Olímpico de Montreal, Waters cuspiria em um fã histérico, no 52° show de uma turnê Europa-EUA-Canadá, que começou em 23 de janeiro, mais precisamente em Dortmund, na Alemanha. A coisa foi tão feia que o Floyd só voltaria a se apresentar ao vivo para turnê do "The Wall", em fevereiro de 1980, e já com um muro construído para isolar a banda do público e em lugares para lotação máxima de 5000 pessoas. A idéia que Waters teve em 75, ganhava luz.
Percebo neste show, que já conta com Snowy White como guitarrista e baixista de apoio (ele inclusive sola na introdução de "Have a Cigar?"), que Gilmour está com a mão bem pesada, com uma guitarra rasgante, tocando muito bem mas de uma forma mais "hard". "Have a Cigar?" por sinal está o bicho e junto com uma "Wish You Were Here" belíssimamente tocada e interpretada, fazem o ponto alto do show. Waters, já no limite, meio que começa a se apresentar de forma teatral, Rick Wright tem ótima performance e o Mason parece um baterista fúnebre.
A gravação do show é excelente e, para época, poderia ser colocado como um disco oficial, um verdadeiro "Wish You Were Here Live", quase dois anos depois do seu lançamento.
Disco muito legal.

http://www.mediafire.com/download.php?5gzlmxg2mwd



Pink Floyd - Plays The Animals (09/05/1977)


Este aqui é um dos melhores bootlegs que tenho. Nele podemos comtemplar uma primorosa apresentação do Pink Floyd, tocando exatamente estes dois últimos discos postados abaixo, ainda dentro da última turnê deles antes do lançamento do "The Wall" (que é pela primeira vez apresentado em público só em fevereiro de 1980, não sendo tocado antes de seu lançamento, como os discos anteriores). A qualidade da gravação é ótima.
Este show é quase dois meses antes que o "Live USA" postado abaixo, mas também já apresenta sintomas de que algo não vai bem. Embora a performance da noite seja excelente, Waters erra na segunda estrofe de "Have a Cigar?", cai na gargalhada e ainda entra errado na terceira. Há um detalhe em "Shine On" VI : ou fizeram um corte com mixagem na gravação e prensagem do cd, ou Waters erra de novo ao entrar cantando antes do tempo, pois sua voz sobrepõe o final do solo do Gilmour.
Neste show, o "Animals" e o "Wish You Were Here" são tocados inteiros, além de "Money" (fenomenal), "Us And Them" (sensacional com Gilmour cantando quase toda sozinho) e "Careful With That Axe, Eugene" (numa de suas últimas apresentações ao vivo na carreira do Floyd, com um arranjo moderno e muito bacana). Também é possível ouvir a guitarra de Snowy White em background (o solo de "Pigs on The Wing" II é dele), além do sax de Dick Parry que está perfeito sempre que aparece. Nesta turnê por sinal, o "Dark Side" já não é mais apresentado inteiro, algo que só voltaria a acontecer no Pulse, de 1994.
Eu particularmente sou um grande fã de Floyd em geral, mas esta fase da banda, e em especial este show, vejo um David Gilmour em excelente forma técnica e artística, quero dizer, tocando e cantando muito bem. Percebo uma preformance destacada dele neste show, mesmo com todos os músicos se apresentando muito bem, mesmo com Waters pré-surtando.
É ouvindo uma apresentação como esta é que dá para se perceber a sonoridade das músicas do Pink Floyd ao vivo, e entender porque sempre foram aclamados em seus shows.

CD 1) 1- Sheep 2- Pigs On The Wig 3- Dogs 4) Pigs On The Wing II 5- Shine On You Crazy Diamond (1-5)
http://www.mediafire.com/download.php?5barezjm1et


Pink Floyd - The Return of The Sons of Nothing (15/11/1972)


Escrevi abaixo que David Gilmour tocou em seu show em Paris a música "Echoes". Fiquei pensando o quão impressionante é a sonoridade desta música ao vivo. Por sinal, não só "Echoes" mas o Pink Floyd ao vivo é realmente espetacular, exatamente pela sonoridade de suas músicas e pela potência das performances de seus integrantes. Este Bootleg, excelentemente gravado em 15 de novembro de 1972, em Böblingen, Alemanha, traz além da "Echoes", versões explosivas de "One of These Days" e "Careful With That Axe, Eugene". Digo explosivas porque ambas estão bem "pesadas", barulhentas, psicodélicas e com uma grande dose de improvisos em relação às versões originais. Ou seja, estão espetaculares! Embora seja um show de 1972, quando o LP Meddle já havia sido lançado, "Echoes" é apresentada como "Looking Through The Knotholes in Grannys Wooden Leg"; e esta versão é tida como a melhor apresentação desta música registrada ao vivo. Ao menos, das que eu tenho, esta realmente é muito boa.
Este Bootleg é raríssimo e na contra capa vem escrito "Limited Edition of 2000 copies".
Bom, verdade ou não, esta é uma delas.
O Twisted Sister foi formado nos EUA em 1973 pelo guitarrista Jay Jay French e outros integrantes que não permaneceriam no grupo. Somente em 1976 é que entrou para a banda o vocalista Dee Snider, que acabou por se tornar a figura central e principal referência do grupo. A formação se estabilizou com Snider nos vocais, Jay Jay e Eddie Ojeda nas guitarras, Mark "The Animal" Mendoza no baixo e A.J.Pero na bateria.
O Twisted Sister foi uma das bandas pioneiras do estilo glam-rock, levando ao extremo esse conceito, se vestindo com roupas andróginas, maquiagem pesada e de mau gosto, parecendo drag queens bizarras. Visual exdrúxulo à parte, o Twisted Sister fazia um som pesado, com refrões marcantes e o vocal agressivo de Dee Snider.
O primeiro álbum, "Under The Blade", foi lançado em 1983 e não teve muita repercussão, apesar de já trazer músicas que são tocadas até hoje nos shows como "What You Don't Know (Sure Can Hurt You)", "Destroyer" e "Shoot'Em Down".

Em 1983 lançam o segundo álbum, "You Can't Stop Rock'n'Roll", mostrando um enorme salto de qualidade. Esse disco trouxe alguns hinos da banda como a faixa-título, "The Kids Are Back", "Ride To Live Live To Ride" e "Like a Knife In The Back".
Em 1984 o Twisted Sister lançou seu álbum de maior sucesso, "Stay Hungry", com os hits "We're Not Gonna Take It" e "I Wanna Rock", que foram tocados à exaustão nas rádios e os clipes repetidos da mesma maneira na MTV. Nesse disco, a banda perdeu muito da agressividade dos seus antecessores, optando por músicas mais acessíveis, algumas beirando o pop.
Os álbuns seguinte, "Come Out And Play" (1985) e "Love Is For Suckers" (1987) não agradaram e os conflitos internos se tornaram insustentáveis.
A banda encerrou suas atividades em 1987 e cada um dos integrantes partiu para outros projetos. Snider foi o único que se manteve com uma certa evidência, formando as bandas Desperado e Widowmaker.
Em 1998 o Twisted Sister se reuniu para gravar a música "Heroes Are Hard To Find" para o filme "Strangeland", escrito e estrelado por Dee Snider.
Porém em 2004, para comemorar os 20 anos do estrondoso sucesso de "Stay Hungry", a turma resolveu se reunir e gravar o álbum novamente. A justificativa para tal é que, originalmente, a produção de "Stay Hungry" ficou muito clean por imposição da gravadora, que queria um apelo mais comercial, enquanto os integrantes do grupo queriam um som mais sujo e pesado. E é justamente isso que podemos observar nesse remake, agora também rebatizado de "Still Hungry", que além do peso extra nos arranjos ganhou uma série de faixas-bônus, tornando o disco uma pedida bastante interessante.
Na mesma época foi lançado o DVD/cd ao vivo "Live At Wacken", mostrando a reunião do Twisted Sister para esse festival.
Agora, em 2006, lançaram mais um álbum de inéditas, apenas com músicas natalinas que ganharam uma roupagem a la Twisted Sister.
Stanley Eisen nasceu em New York em 1952 e começou a cantar e tocar guitarra na adolescência por influência dos Beatles.
No começo dos anos 70 conheceu o baixista/vocalista Gene Klein. Depois de mudarem seus nomes para Paul Stanley e Gene Simmons, formaram uma das bandas de maior sucesso de todos os tempos: o Kiss.
Apesar de Stanley e Gene dividirem a liderança, os vocais e as composições do Kiss, sempre achei o guitarrista muito mais importante musicalmente para a banda. Paul é infinitamente superior a Gene como cantor e responsável pela grande maioria dos "greatest hits" do Kiss como "Detroit Rock City", "Love Gun", "I Was Made For Loving You", "Lick It Up" e tantos outros. Mas, principalmente, observando-se os trabalhos solos de ambos, pode-se notar que Paul é a alma do Kiss e é em seu estilo que se fundamenta o som da banda.
Em 1978 o Kiss realizou um projeto ousado, onde todos os 4 integrantes da banda lançaram, simultaneamente, seus álbuns solo. Os melhores foram os de Ace Frehley (que logo estarei postando) e Paul Stanley.
Só em 2006 é que Paul resolveu gravar seu segundo álbum solo, intitulado "Live To Win", e o resultado também é muito bom. O disco traz uma sonoridade mais moderna, com bastante influência do rock/pop dos anos 90 sem perder a ligação com o Kiss, mostrando um rock´n´roll básico, com refrões grudentos e vocais competentes como sempre. Destaque para faixa-título, "Wake Up Screaming", "Bulletproof" e "Lift". De negativo fica o excesso daquelas baladinhas açucaradas e a duração muito curta do álbum.
Paul Stanley está em turnê pelos EUA.

Michael Schenker nasceu em 1955 na Alemanha e despertou o interesse pela guitarra ainda na infância vendo seu irmão mais velho, Rudolf, que já era guitarrista. Desde cedo mostrou enorme talento nas 6 cordas e, no começo dos anos 70, se juntou à banda de Rudolf, os Scorpions.
Aos 17 anos Michael participou do primeiro álbum dos Scorpions, "Lonesome Crow", e da turnê que fizeram a seguir. Logo em seguida foi convidado a ingressar no UFO, aceitando o desafio e abandonando os Scorpions e mudando-se para a Inglaterra. Durante 5 anos, Schenker permaneceu no UFO e ajudou a banda a se firmar no cenário como um dos grandes nomes do hard rock europeu, compondo clássicos como "Doctor Doctor" e "Rock Bottom".
Em 1979 resolveu abandonar o grupo e participou da gravação de 3 faixas do álbum "Lovedrive" dos Scorpions.
Em seguida, recusou um convite para substituir Joe Perry que havia saído do Aerosmith, sendo este episódio descrito na autobiografia da banda, o livro "Walk This Way".

Em 1980 montou sua própria banda, o Michael Schenker Group. Sempre com freqüentes mudanças no line-up, o MSG é marcado por altos e baixos.
Outro episódio interessante na vida de Michael Schenker é sua recusa em ingressar na banda de Ozzy Osbourne após a trágica morte de Randy Rhoads em 1982, preferindo seguir com seu MSG.
Em 1995, Schenker retornou ao UFO, onde gravou mais alguns bons álbuns sem, no entanto, abandonar sua carreira junto ao MSG. Nesse período, merece citação o excelente álbum instrumental "Adventures Of The Imagination" gravado por Michael Schenker em 2000.
Em 2002, ele abandona definitivamente o UFO, voltando suas atenções a novos projetos, como o Schenker-Pattison Summit.
Em 2005 Michael Schenker lançou o álbum de covers "Heavy Hitters", com participações de diversos convidados com Tim "Ripper" Owens, Jeff Scott Soto, Paul Di'Anno, Sebastian Bach e Joe Lynn Turner.

KISS

KISS

Stanley Harvey Eisen (guitarra e vocal), nascido nos EUA em 1952, e Eugene Kleim (baixo e vocal), nascido em Israel em 1949, já haviam tocado em várias bandas inexpressivas quando se conheceram no início da década de 70.
Formaram uma banda chamada Wicked Laster e produziram uma demo que foi recusada por todas as gravadoras que procuraram. Frustrados, resolveram mudar totalmente a proposta de trabalho, a começar pelos próprios nomes. Stanley Eisen passou a usar o pseudônimo Paul Stanley e Eugene Kleim passou a se chamar Gene Simmons.
Para formar uma nova banda colocaram anúncios nos jornais e, após alguns testes, escolheram o baterista Peter Criscuola e o guitarrista solo Paul Daniel Frehley. Os 2 novos integrantes também passaram a usar pseudônimos de Peter Criss e Ace Frehley, respectivamente.
Nascia o Kiss, uma das bandas de maior sucesso da história.
Começaram a trabalhar nas composições mas, para chamar a atenção, resolveram usar maquiagem e esconder o verdadeiro rosto dos integrantes. Cada um criou um personagem:"Starchild" (Stanley), "The Demon" (Gene), "Space Ace" (Frehley) e "The Catman" (Peter).

No palco, desde o início de preocupavam com efeitos especiais de sons e luzes. Os primeiros shows foram motivo de piadas e deboche mas, aos poucos, o Kiss foi ganhando espaço.
Acabaram conseguindo um contrato com a recém inaugurada gravadora Casablanca, cujo proprietário era Neil Bogart, que apostou na proposta da banda.
Em 1974 foi lançado o primeiro álbum, auto-intitulado, que, apesar que trazer músicas obrigatórias hoje em dia como "Deuce" e "Strutter", não vendeu nada.
Apenas 3 meses depois saiu o segundo, "Hotter Than Hell", com músicas mais pesadas e agressivas. Mas as vendas continuavam baixas...
Em 1975 saiu "Dressed To Kill" com um dos maiores sucessos do Kiss, "Rock And Roll All Nite". Ainda em 1975 saiu o primeiro ao vivo da banda, "Alive", que, finalmente, atingiu o público norte-americano.
Com o dinheiro começando a entrar no caixa, o Kiss contratou o produtor Bob Ezrin (Pink Floyd, Alice Cooper, Peter Gabriel) para o próximo álbum. "Destroyer" foi lançado em março de 1976 e é considerado por muitos como o melhor disco do Kiss com clássicos com "Detroit Rock City", "God Of Thunder", "Shout It Out Loud", "King Of The Night Time World" e "Beth".
Com a banda atingindo sucesso mundial, funda-se o Kiss Army, um exército de fanáticos controlado pelo próprio Kiss que divulga e comercializa produtos relacionados ao grupo.
No final de 1976 foi lançado "Rock 'n' Roll Over" e, em junho de 1977, saiu "Love Gun".
Em outubro de 1977, outro duplo ao vivo, "Alive II".
A turnê do Kiss ganhou proporções monstruosas e produção milionária.
A logomarca do Kiss passou a aparecer em todo tipo de produto, desde bottoms, adesivos e posters até fósforos e radinhos de pilha.
Foi feita uma revista em quadrinhos e um filme B com os integrantes do Kiss como super-heróis.
Em meio a essa maratona, começaram a surgir os primeiros problemas entre os músicos. Ace e principalmente Peter já davam sinais de cansaço.
Para amenizar a situação, cada um dos quatro lança um disco solo em 1978.
Em 1979 foi lançado "Dinasty", flertando com a disco music com o hit "I Was Made For Loving You", que enfureceu boa parte dos fãs. A turnê que se seguiu foi a primeira a dar prejuízo.
Em 1980 saiu "Unmasked", talvez o pior disco do grupo. Peter Criss nem apareceu para gravar e foi substituído por um músico de estúdio, fato revelado muitos anos depois.
Logo após o lançamento de "Unmasked", o Kiss anuncia oficialmente a saída de Peter Criss para a entrada de um novo baterista, Eric Carr.
Nessa fase, a imprensa começa a publicar críticas negativas sobre a banda, acusando seus integrantes de incompetência musical camuflada pela maquiagem e pelos efeitos especiais. Com isso, o Kiss cancela a turnê e passa a preparar o novo álbum.
Para mostrarem que eram bons músicos, lançam "Music From The Elder", álbum conceitual com arranjos mais refinados com violinos, harpas e outros instrumentos clássicos.
Não houve turnê de divulgação desse álbum e o Kiss fez algumas aparições sem Ace Frehley, completamente mergulhado em problemas com drogas e álcool.
Em 1982 foi lançado "Creatures Of The Night", um dos mais pesados do Kiss. Logo em seguida, Ace Frehley deixa a banda sendo substituído por Vinnie Vincent, que já havia participado das composições e gravações de "Creatures Of The Night".
Na turnê que se seguiu o Kiss se apresentou pela primeira vez na América do Sul, passando pelo Brasil em 1983.
De volta aos EUA, a banda concede, pela primeira vez, uma entrevista sem a maquiagem numa jogada de marketing para motivar a curiosidade dos fãs.
Ainda em 1983 saiu o álbum "Lick It Up", o primeiro sem as máscaras.
Após a excursão, Vinnie Vincent deixou a banda. Seu substituto foi Mark St. John.
Em 1984 saiu "Animalize".
No início da turnê, Mark St. John sofreu tendinite nas mãos, ficou impedido de tocar e teve que deixar a banda, sendo substituído por Bruce Kullick.
Em 1985 saiu "Asylum", um álbum fraco, pop e que vendeu pouco.
Com isso, o Kiss volta a investir no rock e lança "Crazy Nights" em 1987.
Em 1989 foi lançado "Hot In The Shade" e, finalmente, o sucesso voltou com uma extensa turnê mundial até o final de 1990.
Em 1991 o Kiss entrou em estúdio para a gravação de mais um álbum. Em meio às sessões, Eric Carr começou a sentir mal e teve o diagnóstico de um tumor maligno no tórax. Em novembro de 1991 Eric Carr morreu vítima do câncer.
O novo baterista foi Eric Singer, que já havia tocado com Alice Cooper, Black Sabbath, Gary Moore e Badlands.
Em 1992 foi lançado "Revenge", ótimo álbum que marca a volta do Kiss ao seu rock visceral, abandonando de vez o pop.
Em 1993 lançam mais um ao vivo, "Alive III".
Em 1994 voltaram a se apresentar no Brasil no Festival Monsters Of Rock.
Em 1995, seguindo a onda dos acústicos da MTV, o Kiss também grava o seu. O detalhe é que o grupo contou com as participações de Ace Frehley e Peter Criss. A vendagem foi excelente, o suficiente para começarem os rumores de uma reunião da formação original.
E os boatos se confirmam quando os 4 integrantes originais anunciam o retorno da primeira formação, das máscaras e da estética da década de 70.
Em meio a vários shows e lançamentos de coletâneas, em 1997 saiu "Carnival Of Souls" ainda com Kullick e Singer, um álbum que nem chegaria a ser lançado mas, devido a pirataria que envolvia o material, Gene Simmons preferiu lançá-lo oficialmente.
Em 1998, finalmente saiu um álbum de inéditas com o line-up original, "Psycho Circus", seguido de uma megaturnê. Voltaram ao Brasil em 1999.
"Pycho Circus" foi o último álbum de inéditas do Kiss.
Desde então saíram inúmeras coletâneas e DVDs.
Peter Criss e Ace Frehley deixaram a banda mais uma vez, substituídos por Eric Singer (de volta) e Tommy Thayer. Os direitos do uso da maquiagem do "Catman" e do "Space Ace" foram adquiridos pelo Kiss e agora essas máscaras são usadas pelos novos integrantes.
Nos últimos anos Paul Stanley e Gene Simmons lançaram discos solo, algo que não acontecia desde 1978.
Recentemente foi lançado o Box-Set "Alive! 1975- 2000", contendo os 3 primeiros "Alive" e o inédito "The Millennium Concert", gravado em 31 de dezembro de 1999.
Espero que curtam o post...