sexta-feira, 21 de março de 2008

KISS

KISS

Stanley Harvey Eisen (guitarra e vocal), nascido nos EUA em 1952, e Eugene Kleim (baixo e vocal), nascido em Israel em 1949, já haviam tocado em várias bandas inexpressivas quando se conheceram no início da década de 70.
Formaram uma banda chamada Wicked Laster e produziram uma demo que foi recusada por todas as gravadoras que procuraram. Frustrados, resolveram mudar totalmente a proposta de trabalho, a começar pelos próprios nomes. Stanley Eisen passou a usar o pseudônimo Paul Stanley e Eugene Kleim passou a se chamar Gene Simmons.
Para formar uma nova banda colocaram anúncios nos jornais e, após alguns testes, escolheram o baterista Peter Criscuola e o guitarrista solo Paul Daniel Frehley. Os 2 novos integrantes também passaram a usar pseudônimos de Peter Criss e Ace Frehley, respectivamente.
Nascia o Kiss, uma das bandas de maior sucesso da história.
Começaram a trabalhar nas composições mas, para chamar a atenção, resolveram usar maquiagem e esconder o verdadeiro rosto dos integrantes. Cada um criou um personagem:"Starchild" (Stanley), "The Demon" (Gene), "Space Ace" (Frehley) e "The Catman" (Peter).

No palco, desde o início de preocupavam com efeitos especiais de sons e luzes. Os primeiros shows foram motivo de piadas e deboche mas, aos poucos, o Kiss foi ganhando espaço.
Acabaram conseguindo um contrato com a recém inaugurada gravadora Casablanca, cujo proprietário era Neil Bogart, que apostou na proposta da banda.
Em 1974 foi lançado o primeiro álbum, auto-intitulado, que, apesar que trazer músicas obrigatórias hoje em dia como "Deuce" e "Strutter", não vendeu nada.
Apenas 3 meses depois saiu o segundo, "Hotter Than Hell", com músicas mais pesadas e agressivas. Mas as vendas continuavam baixas...
Em 1975 saiu "Dressed To Kill" com um dos maiores sucessos do Kiss, "Rock And Roll All Nite". Ainda em 1975 saiu o primeiro ao vivo da banda, "Alive", que, finalmente, atingiu o público norte-americano.
Com o dinheiro começando a entrar no caixa, o Kiss contratou o produtor Bob Ezrin (Pink Floyd, Alice Cooper, Peter Gabriel) para o próximo álbum. "Destroyer" foi lançado em março de 1976 e é considerado por muitos como o melhor disco do Kiss com clássicos com "Detroit Rock City", "God Of Thunder", "Shout It Out Loud", "King Of The Night Time World" e "Beth".
Com a banda atingindo sucesso mundial, funda-se o Kiss Army, um exército de fanáticos controlado pelo próprio Kiss que divulga e comercializa produtos relacionados ao grupo.
No final de 1976 foi lançado "Rock 'n' Roll Over" e, em junho de 1977, saiu "Love Gun".
Em outubro de 1977, outro duplo ao vivo, "Alive II".
A turnê do Kiss ganhou proporções monstruosas e produção milionária.
A logomarca do Kiss passou a aparecer em todo tipo de produto, desde bottoms, adesivos e posters até fósforos e radinhos de pilha.
Foi feita uma revista em quadrinhos e um filme B com os integrantes do Kiss como super-heróis.
Em meio a essa maratona, começaram a surgir os primeiros problemas entre os músicos. Ace e principalmente Peter já davam sinais de cansaço.
Para amenizar a situação, cada um dos quatro lança um disco solo em 1978.
Em 1979 foi lançado "Dinasty", flertando com a disco music com o hit "I Was Made For Loving You", que enfureceu boa parte dos fãs. A turnê que se seguiu foi a primeira a dar prejuízo.
Em 1980 saiu "Unmasked", talvez o pior disco do grupo. Peter Criss nem apareceu para gravar e foi substituído por um músico de estúdio, fato revelado muitos anos depois.
Logo após o lançamento de "Unmasked", o Kiss anuncia oficialmente a saída de Peter Criss para a entrada de um novo baterista, Eric Carr.
Nessa fase, a imprensa começa a publicar críticas negativas sobre a banda, acusando seus integrantes de incompetência musical camuflada pela maquiagem e pelos efeitos especiais. Com isso, o Kiss cancela a turnê e passa a preparar o novo álbum.
Para mostrarem que eram bons músicos, lançam "Music From The Elder", álbum conceitual com arranjos mais refinados com violinos, harpas e outros instrumentos clássicos.
Não houve turnê de divulgação desse álbum e o Kiss fez algumas aparições sem Ace Frehley, completamente mergulhado em problemas com drogas e álcool.
Em 1982 foi lançado "Creatures Of The Night", um dos mais pesados do Kiss. Logo em seguida, Ace Frehley deixa a banda sendo substituído por Vinnie Vincent, que já havia participado das composições e gravações de "Creatures Of The Night".
Na turnê que se seguiu o Kiss se apresentou pela primeira vez na América do Sul, passando pelo Brasil em 1983.
De volta aos EUA, a banda concede, pela primeira vez, uma entrevista sem a maquiagem numa jogada de marketing para motivar a curiosidade dos fãs.
Ainda em 1983 saiu o álbum "Lick It Up", o primeiro sem as máscaras.
Após a excursão, Vinnie Vincent deixou a banda. Seu substituto foi Mark St. John.
Em 1984 saiu "Animalize".
No início da turnê, Mark St. John sofreu tendinite nas mãos, ficou impedido de tocar e teve que deixar a banda, sendo substituído por Bruce Kullick.
Em 1985 saiu "Asylum", um álbum fraco, pop e que vendeu pouco.
Com isso, o Kiss volta a investir no rock e lança "Crazy Nights" em 1987.
Em 1989 foi lançado "Hot In The Shade" e, finalmente, o sucesso voltou com uma extensa turnê mundial até o final de 1990.
Em 1991 o Kiss entrou em estúdio para a gravação de mais um álbum. Em meio às sessões, Eric Carr começou a sentir mal e teve o diagnóstico de um tumor maligno no tórax. Em novembro de 1991 Eric Carr morreu vítima do câncer.
O novo baterista foi Eric Singer, que já havia tocado com Alice Cooper, Black Sabbath, Gary Moore e Badlands.
Em 1992 foi lançado "Revenge", ótimo álbum que marca a volta do Kiss ao seu rock visceral, abandonando de vez o pop.
Em 1993 lançam mais um ao vivo, "Alive III".
Em 1994 voltaram a se apresentar no Brasil no Festival Monsters Of Rock.
Em 1995, seguindo a onda dos acústicos da MTV, o Kiss também grava o seu. O detalhe é que o grupo contou com as participações de Ace Frehley e Peter Criss. A vendagem foi excelente, o suficiente para começarem os rumores de uma reunião da formação original.
E os boatos se confirmam quando os 4 integrantes originais anunciam o retorno da primeira formação, das máscaras e da estética da década de 70.
Em meio a vários shows e lançamentos de coletâneas, em 1997 saiu "Carnival Of Souls" ainda com Kullick e Singer, um álbum que nem chegaria a ser lançado mas, devido a pirataria que envolvia o material, Gene Simmons preferiu lançá-lo oficialmente.
Em 1998, finalmente saiu um álbum de inéditas com o line-up original, "Psycho Circus", seguido de uma megaturnê. Voltaram ao Brasil em 1999.
"Pycho Circus" foi o último álbum de inéditas do Kiss.
Desde então saíram inúmeras coletâneas e DVDs.
Peter Criss e Ace Frehley deixaram a banda mais uma vez, substituídos por Eric Singer (de volta) e Tommy Thayer. Os direitos do uso da maquiagem do "Catman" e do "Space Ace" foram adquiridos pelo Kiss e agora essas máscaras são usadas pelos novos integrantes.
Nos últimos anos Paul Stanley e Gene Simmons lançaram discos solo, algo que não acontecia desde 1978.
Recentemente foi lançado o Box-Set "Alive! 1975- 2000", contendo os 3 primeiros "Alive" e o inédito "The Millennium Concert", gravado em 31 de dezembro de 1999.
Espero que curtam o post...

Um comentário:

carlindokizz disse...

Ai sou fãn do kiss e também tenho um blog só de rock visite o link abaixo e me diga se gostou,o seu blog é muito bom.

http://kizzhome.blogspot.com/